o espectador é conduzido para uma espécie de "não-lugar", um longo looping através de escadas dos edifícios e arranha-céus faz desse vídeo hipnótico um modo de nos fazer divagar sobre a hierarquia da solidão predominante na cidade do Recife, quanto mais alto mais solitário. Oculta na verticalização desses prédios as escadas surgem como um labirinto sem saída e sempre pra baixo. A obra aborda questões oriundas da cultura contemporânea onde esses jogos de escadas carregam o anonimato e a impessoalidade, sendo paralelas e diferentes dos lugares .
Uma imersão em torno da ausência do
elemento água e da presença da palavra como
signo que representa o real.